Primeiramente é lamentável que torcedores (?) ainda prejudiquem o clube. Esse jogo era para ser na Arena, mas como fomos punidos pelos incidentes no Alfredo Jaconi, foi para Novo Hamburgo. Uma pena.
Maxi Rodríguez vai perdendo espaço para Jean Deretti. Foi isso que tirei do jogo de hoje. A promessa uruguaia ainda não deu o salto esperado em suas atuações – e mesmo assim quase decidiu o jogo de quinta-feira. Evidente que está cedo, mas os gols de Deretti o credenciam a pelear para ser uma alternativa à frente de Maxi. Enderson vem provando que dá continuidade e chance a quem mostra bom futebol, se o uruguaio não render, Deretti o deixará para trás.
Foto: Lucas Uebel / Flickr Oficial do Grêmio
Pensando no jogo de quarta-feira, Ruiz deve ocupar a vaga de Zé Roberto. Além de uma característica parecida, o argentino é um 10 nato. Certamente vamos precisar de posse de bola para aliviar o provável sufoco que vamos levar, e Ruiz provou fazer isso como ninguém. Em inúmeras vezes ele voltou ao campo de defesa para armar o jogo. Tabelando e tentando lançamentos em profundidade, ele fez o time se movimentar. Além disso, ele tem ótima finalização de fora da área.
Por outro lado, Dudu tem velocidade e drible. Começou muito bem o jogo mas caiu de rendimento – assim como todo o time. Creio que ele cresça de produtividade com laterias jogando ao seu lado para tabelar e puxar a marcação, entretanto, nem Tinga nem Breno foram bem hoje. Foram tímidos no ataque. Do meio para trás, nada muito a se analisar, já que o time do Pelotas é muito fraco.
Terminamos a primeira fase do Ruralito na primeira posição do grupo sem fazer esforço. Não forçamos os titulares na competição e vimos todo o elenco jogar. Com isso, podemos analisar o que temos de bom e de ruim para o resto do ano. Claro que os jogos da Libertadores servem – e muito – para apontar nosso erros e acertos, mas é sempre bom fazer o grupo rodar no início do ano.
Que venha o Juventude nas quartas. Antes disso, tem Copa. Prontos?
