Hoje, Alessandro Volta comemoraria 270 anos.
O que isso tem a ver com o nosso Grêmio?
Muita coisa.
Alessandro Volta foi o inventor da pilha elétrica. E pilha nova é o que todos nós (clube, jogadores e torcida) precisamos para enfrentar 2015.
Vamos combinar: estamos no final de fevereiro, e a base mantida do ano passado que eu cheguei a elogiar aqui virou pó. E deste pó, que Felipão deveria varrer pra longe e começar tudo de novo, virou uma carreirinha pro pessoal fazer a festa.
O que eu quero dizer é: eu não sei o que queremos ou pra onde vamos em 2015. E eu não gosto de entrar em joguinho de corrente política pra criticar direção em (re)começo de mandato.
Mas sim, eu posso criticar que perdemos TODOS OS DIAS deste ano.
As mudanças vieram no timming errado. Fomos desmantelados. Voltamos a estaca zero.
Ou seja: faltou o tão falado PLANEJAMENTO. E sem este planejamento, eu fico aqui sem saber o que queremos ou pra onde vamos em 2015.
O que eu sei é que a turminha de vermelho fez um vexame internacional ontem. E eu, com medo, toquei flauta sem dó.
Porque eu não sei mais quando vamos ter oportunidade de tocar flauta no nosso mais tradicional adversário.
O GRE-nada tá aí e eu não tenho esperança de vitória. Ainda mais depois de ler que o Felipão vai insistir no esquema com 2 centroavantes e 3 volantes.
Ao mesmo tempo eu lembro o porquê de ser gremista. O porquê de escrever no Grêmio Libertador com uma gurizada tão apaixonada pelo Grêmio quanto eu.
É porque somos um bunker de gremismo. Ou pelo menos temos que ser.
Isso significa agradecer ao físico Alessandro Volta e trocar a pilha. Energizar a torcida, a esperança, os jogadores e até os gandulas se preciso for.
E por falar em volta, leio que Fabio Koff (que pelas minhas contas também tem uns 270 anos só de Grêmio) volta das suas férias para acalmar o ambiente do Grêmio e definir um novo diretor de futebol pra tocar o vestiário.
E tenho uma sugestão: revive o Alessandro Volta.
Porque estamos precisando de um misto de energia com genialidade pra sair do buraco em 2015 sem ser torcendo pela desgraça do co-irmão.
Pilha nova contra o Passo Fundo hoje. Não faria mal a ninguém.