Grêmio Libertador

Voltando das Férias

Saudações, nação imortal!

Depois de quase três meses sem escrever, aqui estou novamente. Tirei férias de Grêmio. O ano de 2011 foi muito massante para todos nós gremistas. Imortais gremistas. Que ano após ano renovamos nossas esperanças para que enfim consigamos terminar com o jejum de títulos que nos assola desde 2001.

Não falei da demissão do Roth. Não falei da vinda e saída do Caio Jr (a qual não gostei). Não falei das contratações para essa temporada. Não falei da saída do Douglas (a qual gostei).

Deixei o tempo passar. Andei passando finais de semana na praia e nem me estressando com o Grêmio. Férias. Férias mesmo, paisano. Falei que iria me preocupar com nosso time somente quando fosse necessário. Não que estejamos num momento para se preocupar. Não. O Gauchão não vale nada. Todos nós sabemos disso. Chegar ao final do ano só com isso na carteira não diz nada. Nós, acostumados a erguer taças pesadas, não queremos uma taça de café com leite requentada.

O carnaval passou e minhas férias de Grêmio parecem ter chegado ao fim. O Grenal foi o primeiro jogo que vi de cabo a rabo deste ano. Não me interessava pelos outros. Não queria me estressar. Sabia que o Caio iria demorar para acertar o time. Demorou demais para alguns. Sua cabeça rolou. Esvaiu sangue pelo pátio da Azenha. Não achei justo. Mas quem disse que o mundo é? O mundo do futebol, então, muito menos. Alguma coisa precisava ser feita. Por mais que metade do time estivesse procurando a melhor forma física e o entrosamento ideal, era inadmissível perder para times menores do Rio Grande do Sul.

Caio se foi, Luxa veio e Roger, quebrando galho novamente, parece ter colocado em campo o que achava o melhor. Sem invenções. No melhor estilo feijão mexido potreiro gauderio. Seguindo a escola Felipão. E não, não foram escalados 3 volantes como foi falado. Souza, uma surpresa muito boa, ao meu ver, comeu a bola no melhor estilo meia armador. Terceiro homem da meia cancha. Logo, não foi volante. Jogou solto, leve e com calma. Sem afobação.

Mas o que mais gostei mesmo foi que agora temos alguém que mete medo neles. E quando falo “neles” falo em qualquer adversário. Aquele jogador que deixa o torcedor CAGADO. BORRADO. E por que não FUDIDO de medo. Esse cara é o Kleber. Sua presença em campo deixa o time e a torcida, do outro lado, incomodados. Receosos. No melhor estilo cusco-mordido-por-cobra-que-agora-tem-medo-de-linguiça. Há ANOS que não temos um jogador desse naipe.

A Copa do Brasil está para começar. Mas antes, temos nossa obrigação de passarmos pelo Caxias no Domingo. Obrigação essa até começarmos a disputar o que realmente vale.

Que 2012 seja o ano do desjejum.

DÁLE!

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